Corregedoria da corporação vai investigar o caso
Após cometer o crime, o soldado ligou para a polícia “bastante nervoso e com voz chorosa”, disse que tinha acabado de matar uma pessoa e que estava em uma delegacia da Polícia Civil para se entregar.
O militar entregou um revólver calibre 38 usado no crime, além de cinco munições deflagradas e uma pequena bolsa com mais seis munições. O soldado relatou que vinha sofrendo ameaças e perseguição por parte da vítima. Nessa segunda-feira, o militar pediu para que um mototáxi seguisse o ônibus que a vítima dirigia, deu sinal para o coletivo parar e efetuou os disparos. O policial ainda pegou um carro de uma terceira pessoa que estava aberto e dirigiu até a delegacia.
Na sede policial, uma mulher, que se identificou como sogra do soldado e ex-sogra do motorista, afirmou que o ex-marido da filha dela ameaçava o casal, inclusive por mensagens. Segundo ela, há duas semanas o imóvel do casal era visitado toda a noite por motociclistas que intimidavam o policial e a companheira. O motivo das ameaças seria porque o motorista não aceitava o fim do relacionamento.
A perícia foi realizada no local e liberou o ônibus para a empresa. Os trabalhos foram acompanhados pela Corregedoria da Polícia Militar, que vai apurar o caso.
Fonte: O Tempo